Um ano de Covid, de não poder sair de casa, de aprender a viver com o que temos, sem sonhar, sem esperar mais, um ano sem ti.
Um ano em que refleti muito, sobre ti, sobre a minha infância, sobre as minhas recordações e principalmente onde sarei muitas feridas e te compreendi mais do que já tinha chegado a compreender.
Durmo de consciência tranquila, que fiz e dei tudo e que aproveitei tudo o que podia aproveitar, eu e os meus. Aprendi a dificuldade entre fazer crescer e a nossa liberdade de ser. De amar e de ser amada. Sarei essas feridas, compreendi que o amor chega a todos de maneiras diferentes, mas que é o mesmo, e é esse que me deixa saudade.
Tenho saudades de te ter sempre do meu lado, venha quem vier, saber sempre que me protegias.
Tenho saudades das nossas conversas parvas e até das nossas discussões.
Mas não há muito que possa fazer, senão seguir em frente, neste caminho estranho e diferente.
1 ano.
365 dias.